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Cancro da Pele

cancro da pele

Primeiramente, o que é o cancro da pele?

A pele é o órgão mais extenso do corpo. Protege-nos do calor, do frio, da luz, dos ferimentos e das infecções e ajuda a controlar a temperatura do corpo, para além de armazenar água e gordura.
Nos últimos anos tem-se observado um aumento significativo dos vários tipos de cancro da pele. Os mais frequentes são o carcinoma basocelular ou basalioma, e o carcinoma espinocelular.
As células da pele são as responsáveis pela constituição do tecido cutâneo. No seu estado normal, estas células crescem e dividem-se em novas células, que são formadas à medida que vão sendo necessárias, este processo chama-se regeneração celular.

Quando as células normais da pele envelhecem ou são danificadas, morrem naturalmente, contudo quando as células perdem este mecanismo e sofrem mutações no seu genoma (ADN), tornam-se células de cancro, que não morrem quando envelhecem ou se danificam, e produzem novas células que não são necessárias de forma descontrolada, resultando na formação de um cancro, podendo ocorrer em diferentes camadas da pele. Este crescimento ocorre devido à acumulação de mutações no ADN das células, sendo um dos principais fatores de risco uma exposição solar intensa, apesar de poderem existir outras causas, conforme vamos discutir mais à frente.

A deteção precoce do cancro da pele é extremamente importante para o prognóstico da doença, pois faz com que o tratamento seja mais eficaz.

Subtipos do cancro da pele

Carcinoma basocelular e Carcinoma espinocelular: Como referido anteriormente são os dois tipos mais comuns. A maioria destes carcinomas é tratável com as terapias atuais.

Melanoma e melanoma maligno: Este tipo de cancro está associado à exposição solar aguda e intermitente e a antecedentes de queimaduras solares na infância, bem como a fatores genéticos. O melanoma é a forma mais maligna de cancro da pele.

Sintomas/sinais de alerta que devemos ter em atenção

O cancro da pele desenvolve-se principalmente em áreas da pele sujeitas a uma maior exposição solar, incluindo o couro cabeludo, rosto, lábios, orelhas, pescoço, peito, braços e mãos. Mas também se pode formar em áreas que raramente têm esta exposição como as palmas das mãos, unhas e área genital.
Os principais sinais de alerta para cancro da pele são:

  • A alteração do tamanho ou da cor de um sinal ou verruga;
  • Sinais com bordas irregular;
  • Aparecimento de escama ou crosta persistente ao longo de meses ou anos, em especial num local exposto ao sol;
  • Ferida que não cicatriza no tempo habitual apesar dos cuidados aplicados;
  • Lesão que sangra espontaneamente ou após traumatismo ligeiro (ex. ao barbear, pentear, assoar ou pelo contacto com os óculos) ao longo de semanas ou meses;
  • Pigmentação castanha ou rosada que se estende além dos limites da lesão da pele;
  • Comichão ou dor num sinal ou verruga;
  • Edemas.

Fonte: Liga Portuguesa Contra o Cancro

Fatores de risco

O basalioma e o carcinoma espinocelular estão associados a uma exposição solar excessiva e aos seus raios ultravioleta (UV).
A exposição excessiva aos raios UV está associada a alguns comportamento de risco:

  • Queimaduras graves, em especial durante a infância;
  • Passar demasiado tempo ao sol ao longo de muitos anos, quer seja na praia, no local de trabalho ou no decorrer da prática de desporto.

De seguida, apresentamos outros fatores de risco como:

  • Utilização frequente de solários, que são fontes artificiais de raios UV;
  • Pele clara;
  • Infecção da pele por alguns tipos de vírus papiloma humano (HPV);
  • História na família de cancros da pele;
  • Tendência para formar sardas;
  • Múltiplos sinais ou sinais atípicos;
  • Estados de imunosupressão, síndromas genéticas, portadores de mutações genéticas específicas (CDKN2A, CDK4, MITF).

Em suma, estes fatores de risco combinam-se com a exposição solar excessiva aumentando significativamente o risco de cancro de pele.

Prevenção

Provavelmente já ouviu dizer que o método mais eficaz de prevenir o cancro da pele é evitar o sol, contudo a exposição solar moderada é bastante importante. Além do efeito psicológico, é fundamental para a sintetização da vitamina D na pele.
Sendo assim, estes são os passos mais importantes a ter em conta:

  • A exposição deve ser apenas nas horas de menor intensidade solar, antes das 11h00 e depois das 16h00;
  • É importante usar sempre chapéu, óculos de sol e roupa protetora;
  • Ter sempre sombra disponível, porque esta é a melhor forma de evitar os raios UV quando estiver ao ar livre;
  • Aplicar regularmente filtros solares nas áreas de pele expostas ao sol;
  • Usar protetor solar com fator protetor (SPF) de 30 ou mais;
  • Usar um protetor labial ou um creme com protetor solar de amplo espetro para proteger os lábios;
  • Estar atento aos sinais e sintomas referidos anteriormente;
  • Não utilizar solários nem lâmpadas UV, pois este tipo de equipamentos expõem a pele a radiação UV;
  • Realizar frequentemente o autoexame (observar-se da cabeça aos dedos dos pés, não se esqueça das costas, do couro cabeludo, da região genital e entre as nádegas.).
cancro da pele

Posto isto, espero que os leitores tenham percebido a importância sobre todos os cuidados que devemos ter com a nossa pele, principalmente quando estamos expostos ao sol. A realização frequente do autoexame é fundamental para a deteção precoce do cancro da pele, devido ao aumento da possibilidade de cura, visto que os mais frequentes são tratáveis com as terapias atuais.

Um bom protetor solar e não estar exposto ao Sol nas horas de maior intensidade são dois dos fatores mais importantes que temos de salvaguardar sempre que possível.

E o leitor, já realizou o autoexame hoje? Tem em atenção os fatores de risco do cancro da pele? Cumpre os cuidados necessários?

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